Ablação de tireoide por radiofrequência é indicado para nódulo compressivo?

Ablação de tireoide por radiofrequência é indicado para nódulo compressivo

Sim, a ablação de tireoide por radiofrequência é indicada para nódulos compressivos, pois reduz o volume do nódulo e alivia sintomas como dificuldade para engolir, pressão e desconforto no pescoço.

Nódulos compressivos na tireoide podem causar uma série de desconfortos, como sensação de “bolo na garganta”, dificuldade para engolir, rouquidão leve, tosse seca e sensação de pressão no pescoço. Esses sintomas surgem porque o nódulo cresce e passa a comprimir estruturas delicadas da região cervical. Em muitos casos, o paciente busca tratamento para aliviar esses sintomas sem precisar recorrer à cirurgia tradicional. É justamente nesse cenário que a ablação por radiofrequência (RFA) se destaca como uma alternativa moderna, segura e minimamente invasiva.


A RFA é realizada com anestesia local, guiada por ultrassom, e utiliza uma fina agulha para aplicar energia de radiofrequência diretamente no nódulo. O objetivo é reduzir seu volume gradualmente, preservando a tireoide e evitando cicatrizes no pescoço. Para nódulos compressivos — especialmente benignos — essa técnica tem se mostrado extremamente eficaz, diminuindo sintomas em poucas semanas e mantendo resultados progressivos ao longo de meses.


Outro ponto importante é que a RFA se tornou uma alternativa para pacientes que não desejam cirurgia, têm contraindicação cirúrgica ou desejam preservar ao máximo a função da tireoide. Como o procedimento não remove a glândula, o risco de hipotireoidismo é menor quando comparado à tireoidectomia parcial ou total. Para nódulos que causam desconforto, mas não apresentam sinais de malignidade, a RFA é uma solução tecnológica de excelente custo-benefício.


Em São Paulo, o Dr. Erivelto Volpi, referência em cabeça e pescoço, avalia caso a caso para definir se o paciente é candidato ideal para a ablação por radiofrequência. A indicação depende de exames, sintomas, características do nódulo e expectativas do paciente. Quando bem indicada, a técnica proporciona alívio rápido, segurança e preservação da estética cervical.

Como a ablação por radiofrequência alivia sintomas de nódulos compressivos?

A redução progressiva do nódulo é o principal mecanismo que explica o alívio dos sintomas compressivos. Após a aplicação da radiofrequência, ocorre um processo controlado de retração e reabsorção do tecido nodular. Nas semanas seguintes, o volume reduz gradualmente, liberando espaço nas estruturas ao redor da tireoide, como traqueia, esôfago e músculos cervicais.


Esse alívio pode ser sentido cedo, especialmente em pacientes que antes relatavam sensação de pressão ou dificuldade ao engolir. A melhora ocorre porque o nódulo começa a perder volume e se torna menos rígido. Em casos de nódulos volumosos, a redução costuma ser mais perceptível entre 30 e 60 dias, e continua avançando ao longo dos meses seguintes, chegando muitas vezes a reduções superiores a 50% ou até 80%, dependendo das características do nódulo.


Além do benefício funcional, há melhora estética. Nódulos grandes podem gerar abaulamento visível no pescoço, algo que incomoda muitos pacientes. A retração gradual reduz esse aspecto, trazendo harmonia ao contorno cervical. Esse benefício estético é especialmente valorizado por pacientes que desejam evitar cicatriz cirúrgica.


O mais importante é que todo o processo acontece preservando a tireoide. Não há remoção da glândula e, portanto, a função hormonal tende a permanecer estável — uma grande vantagem da técnica minimamente invasiva.

Nódulo compressivo sempre precisa de cirurgia ou a radiofrequência substitui?

Nem sempre o nódulo compressivo precisa de cirurgia tradicional. Em muitos casos — especialmente quando o nódulo é benigno — a ablação por radiofrequência pode substituí-la com excelentes resultados. A RFA se tornou a principal alternativa para pacientes que desejam evitar cicatriz, internação hospitalar, anestesia geral e risco de hipotireoidismo pós-cirúrgico.


A cirurgia ainda é necessária quando há suspeita de malignidade, crescimento muito acelerado, presença de múltiplos nódulos com padrão suspeito ou sintomas compressivos severos associados a alterações estruturais importantes. Nessas situações, a avaliação especializada pelo cirurgião de cabeça e pescoço é fundamental para definir o melhor caminho.


Para a grande maioria dos nódulos benignos volumosos, a radiofrequência é suficiente para aliviar sintomas, melhorar estética e preservar a glândula. O paciente retorna para casa no mesmo dia e volta às atividades rapidamente, sem afastamentos prolongados ou cicatrizes visíveis.


Em São Paulo, o Dr. Erivelto Volpi avalia exames de ultrassom, biópsias e evolução clínica para determinar se o nódulo é ideal para a RFA. A decisão é sempre personalizada, priorizando segurança, conforto e resultado funcional.

Quem é o paciente ideal para a ablação por radiofrequência da tireoide?

O paciente ideal é aquele que possui nódulo benigno confirmado por PAAF (punção aspirativa), apresenta sintomas compressivos ou incômodo estético e deseja uma alternativa menos invasiva que a cirurgia. Indivíduos com histórico de crescimento progressivo do nódulo também se beneficiam da técnica, já que a radiofrequência reduz o volume e evita avanços futuros.


Pacientes com contraindicações à cirurgia — como problemas cardíacos, respiratórios ou risco aumentado por anestesia geral — também são bons candidatos. Como a RFA utiliza anestesia local e é realizada em ambiente ambulatorial, ela oferece segurança adicional e menor carga para o organismo.


Outra característica do paciente ideal é o desejo de preservar a glândula. A cirurgia tradicional pode exigir remoção parcial ou total da tireoide, levando à necessidade de reposição hormonal pelo resto da vida. A radiofrequência, ao atuar apenas no nódulo, mantém a função tireoidiana intacta na maior parte dos casos.


O perfil ideal é definido após consulta e análise completa dos exames. Cada caso é estudado com atenção pelo cirurgião de cabeça e pescoço para garantir indicação segura e eficiente.

Conclusão

A ablação por radiofrequência é, sim, uma opção indicada para nódulos compressivos benignos, oferecendo alívio rápido dos sintomas, preservação da tireoide e benefícios estéticos. A técnica junta segurança, precisão e recuperação rápida, tornando-se uma das soluções mais modernas para quem busca tratar nódulos volumosos sem cirurgia tradicional.


O Dr. Erivelto Volpi, cirurgião de cabeça e pescoço em São Paulo, avalia cuidadosamente cada caso, interpreta exames de imagem e biópsias, e indica o tratamento mais adequado para o perfil do paciente. Com técnica avançada e abordagem humanizada, o paciente recebe orientação segura, moderna e focada em resultados claros e duradouros.

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