Ablação de tireoide por radiofrequência em São Paulo: É indicada para câncer?

A ablação de tireoide por radiofrequência em São Paulo pode ser indicada em alguns casos específicos de câncer de tireoide de baixo risco, como o microcarcinoma papilífero, mas não substitui a cirurgia convencional nos tumores mais avançados.
A ablação por radiofrequência (RFA) da tireoide é uma técnica minimamente invasiva, que utiliza energia térmica para reduzir nódulos. Sua principal indicação é para nódulos benignos, confirmados por biópsia, que causem sintomas compressivos ou impacto estético.
No entanto, nos últimos anos, estudos têm demonstrado que a RFA também pode ser aplicada em alguns casos de câncer de tireoide de baixo risco, especialmente no microcarcinoma papilífero (lesões menores que 1 cm, sem sinais de agressividade ou metástase). Nesses cenários, a técnica pode ser considerada alternativa à cirurgia, principalmente em pacientes que desejam preservar a glândula ou não têm condições clínicas para uma operação.
É fundamental destacar que a RFA não é indicada para todos os casos de câncer. Tumores maiores, multifocais, com invasão de estruturas vizinhas ou metástase linfonodal continuam tendo como padrão ouro a cirurgia, associada ou não a outros tratamentos complementares.
Em São Paulo, centros especializados e médicos experientes, como o Dr. Erivelto Volpi, já aplicam a ablação de tireoide por radiofrequência em casos selecionados de microcarcinoma papilífero, sempre após avaliação individualizada e acompanhamento rigoroso por ultrassonografia e exames laboratoriais.
Como a ablação de tireoide por radiofrequência atua no câncer?
A RFA utiliza uma agulha-eletrodo guiada por ultrassom para liberar calor dentro do tecido tumoral. Esse calor provoca necrose localizada, destruindo as células cancerígenas de forma controlada. O organismo, então, reabsorve gradualmente a área tratada, reduzindo ou eliminando a lesão.
Nos casos de microcarcinoma papilífero, a ablação permite tratar a lesão de forma minimamente invasiva, evitando cirurgia aberta. Estudos internacionais têm demonstrado taxas de sucesso elevadas, com baixo risco de recidiva local quando realizada por profissionais experientes.
O acompanhamento após o procedimento é fundamental: o paciente deve passar por ultrassonografias periódicas, além de avaliações clínicas e laboratoriais, para confirmar a eficácia do tratamento e identificar possíveis recidivas precocemente.
Apesar de promissora, a RFA ainda é considerada uma opção alternativa, indicada em situações específicas, e não substitui totalmente a cirurgia, que continua sendo o padrão para a maioria dos casos de câncer de tireoide.
Diferenças entre RFA e cirurgia tradicional no câncer de tireoide
A cirurgia tradicional (tireoidectomia parcial ou total) continua sendo o padrão de tratamento para a maioria dos casos de câncer de tireoide. Ela permite remoção completa da glândula e análise histopatológica detalhada do tumor e dos linfonodos.
Já a RFA preserva a glândula, reduzindo o risco de hipotireoidismo e evitando cicatriz no pescoço. Para tumores de baixo risco, pode representar alternativa segura, desde que bem indicada.
Enquanto a cirurgia exige internação, anestesia geral e recuperação mais longa, a RFA é realizada com anestesia local e alta no mesmo dia. Isso torna o procedimento atraente para pacientes que desejam menor impacto em sua rotina.
No entanto, em termos oncológicos, a cirurgia ainda é considerada mais definitiva em tumores maiores e agressivos. A escolha deve ser sempre baseada no perfil do paciente e nas características do tumor.
Como escolher onde fazer ablação em casos oncológicos em São Paulo
Em São Paulo, alguns centros de referência oferecem a ablação por radiofrequência para câncer de tireoide em pacientes selecionados. É essencial que o procedimento seja realizado por cirurgião de cabeça e pescoço com experiência tanto em cirurgia quanto em técnicas minimamente invasivas.
Além disso, a estrutura deve contar com ultrassom de alta resolução, equipamentos certificados e equipe multidisciplinar, incluindo endocrinologistas e patologistas, para garantir diagnóstico correto e seguimento adequado.
Outro fator importante é a transparência do médico em explicar os limites da técnica. A paciente deve compreender que, em alguns casos, pode haver necessidade de cirurgia complementar no futuro, caso o tumor não responda como esperado.
A escolha deve ser feita com base em critérios técnicos, confiança no especialista e clareza nas informações sobre benefícios e riscos do tratamento.
Conclusão
A ablação de tireoide por radiofrequência pode ser uma alternativa segura para casos específicos de microcarcinoma papilífero de baixo risco, oferecendo preservação da glândula, rápida recuperação e ausência de cicatriz. No entanto, não substitui a cirurgia nos tumores mais agressivos ou avançados.
Em São Paulo, o Dr. Erivelto Volpi, cirurgião de cabeça e pescoço especialista em tireoide, é referência nesse tipo de procedimento. Ele avalia cuidadosamente cada caso, orienta sobre a melhor opção de tratamento e acompanha o paciente de forma individualizada, garantindo segurança e confiança em todo o processo.
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