Posso fazer mais de uma sessão de ablação de tireoide por radiofrequência no mesmo nódulo?

Posso fazer mais de uma sessão de ablação de tireoide por radiofrequência no mesmo nódulo

Sim, em alguns casos é possível realizar mais de uma sessão de ablação de tireoide por radiofrequência no mesmo nódulo, especialmente quando ele é volumoso ou não apresenta redução suficiente após a primeira aplicação.

A ablação de tireoide por radiofrequência (RFA) é um tratamento que reduz nódulos benignos de forma minimamente invasiva, preservando a glândula e evitando cicatrizes. Em muitos casos, uma única sessão é suficiente para alcançar bons resultados, com redução progressiva do volume e melhora dos sintomas ao longo dos meses seguintes.


No entanto, nem todos os nódulos respondem da mesma forma. Nódulos muito grandes, muito vascularizados ou com composição mista podem demandar mais de uma sessão para atingir a redução esperada. O acompanhamento ultrassonográfico é fundamental para avaliar a evolução e decidir sobre a necessidade de retratamento.


Essa possibilidade faz parte do protocolo em diversos centros de referência no mundo, incluindo hospitais e clínicas em São Paulo que já aplicam a técnica. A segurança do procedimento permite que, se necessário, novas sessões sejam realizadas, sempre com o mesmo perfil minimamente invasivo e recuperação rápida.


Em São Paulo, pacientes que buscam essa opção encontram no Dr. Erivelto Volpi um especialista experiente, capaz de avaliar cada caso e indicar se mais de uma sessão será necessária para atingir os resultados desejados, sempre de forma individualizada.

Quando é necessário mais de uma sessão de ablação de tireoide por radiofrequência?

A maioria dos pacientes precisa de apenas uma sessão para obter resultados satisfatórios. Ainda assim, em alguns cenários, o médico pode recomendar um segundo procedimento. Entre as situações mais comuns estão os nódulos muito grandes, que mesmo após redução significativa continuam volumosos ou causando desconforto.


Outro fator é a composição do nódulo. Os nódulos sólidos tendem a exigir maior energia e, em alguns casos, não atingem o percentual de redução esperado com uma única aplicação. Já os nódulos mistos, dependendo da proporção de líquido e tecido sólido, também podem necessitar de mais de uma intervenção para alcançar o controle ideal.


A resposta do organismo ao tratamento é outro ponto relevante. Algumas pessoas apresentam reabsorção mais lenta do tecido tratado, o que pode prolongar o tempo até o resultado final. Nesses casos, se a melhora clínica ou estética não for suficiente, uma segunda sessão pode ser considerada para otimizar o desfecho.


Por isso, o acompanhamento clínico e ultrassonográfico após a ablação é essencial. Somente a análise do especialista, aliando sintomas, evolução estética e medidas de volume, pode determinar a real necessidade de nova sessão.

Qual o intervalo entre uma sessão de ablação de tireoide por radiofrequência e outra?

Quando há indicação para mais de uma sessão, o intervalo de tempo entre elas deve ser cuidadosamente planejado. Em geral, o médico aguarda alguns meses para avaliar a resposta completa da primeira aplicação, já que a redução do nódulo acontece de forma progressiva e pode continuar por até seis meses.


Esse tempo de espera é importante porque evita procedimentos desnecessários. Muitos pacientes percebem melhora significativa após alguns meses, mesmo que inicialmente o resultado parecesse discreto. O acompanhamento com ultrassom em intervalos regulares permite medir a redução volumétrica e acompanhar a evolução clínica.


Caso o nódulo continue causando sintomas ou mantenha volume considerável após o período de avaliação, a segunda sessão pode ser agendada com segurança. A técnica segue os mesmos protocolos da primeira, utilizando anestesia local, ultrassom de alta resolução e recuperação rápida.


Assim, o intervalo entre as sessões garante que a ablação seja usada de forma racional e personalizada, respeitando o tempo natural de resposta de cada paciente e evitando intervenções desnecessárias.

Critérios para definir o intervalo

  • Acompanhamento ultrassonográfico periódico
  • Avaliação do percentual de redução do volume
  • Presença ou não de sintomas persistentes
  • Impacto estético percebido pelo paciente

Vantagens de poder repetir a ablação de tireoide por radiofrequência

possibilidade de realizar mais de uma sessão de RFA é um diferencial importante em relação à cirurgia. Isso porque a técnica é minimamente invasiva, realizada com anestesia local e não exige internação prolongada, o que permite repeti-la com segurança, caso necessário.


Do ponto de vista clínico, essa flexibilidade aumenta as chances de controle eficaz do nódulo, mesmo em casos complexos ou volumosos. O paciente tem a tranquilidade de saber que, se a resposta inicial não for suficiente, o tratamento pode ser complementado sem grandes riscos.


Outro benefício é a preservação da glândula. Mesmo em sessões adicionais, a radiofrequência atua apenas no nódulo, mantendo a função tireoidiana. Isso significa menor risco de hipotireoidismo em comparação com a cirurgia convencional, onde muitas vezes há necessidade de reposição hormonal vitalícia.


Assim, o fato de ser possível repetir o procedimento amplia as indicações da ablação e aumenta a segurança do paciente, consolidando a técnica como alternativa moderna e confiável no tratamento dos nódulos tireoidianos.

Conclusão

A ablação de tireoide por radiofrequência geralmente é eficaz em apenas uma sessão, mas em nódulos maiores, sólidos ou que não apresentem a redução esperada, pode ser necessário repetir o procedimento. A decisão deve sempre ser tomada com base no acompanhamento clínico e nos resultados obtidos após os primeiros meses.


Em São Paulo, o Dr. Erivelto Volpi, cirurgião de cabeça e pescoço especialista em tireoide, é referência nesse tipo de tratamento. Com ampla experiência na técnica, ele avalia individualmente cada paciente e indica a quantidade de sessões necessárias, sempre priorizando segurança, preservação da glândula e resultados consistentes.

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